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Não me vejo sem ele

12/07/2018 | Relacionamento, Textos

Quando uma relação está em crise, as pessoas podem ir as mais variáveis consequências para impedir que o relacionamento chegue ao fim. São comportamentos de competitividade que podem resultar em consequências destrutivas para si ou para o outro.

Será que você está vivendo esse tipo de relação?

A primeira coisa que quero que entenda é que esse tipo de reação apenas acontece em relacionamentos que estão pouco saudáveis. Então, fique ligado, porque pode ser um indicativo que algo não vai bem na relação e com você.

Existem 4 comportamentos passivos

Eles têm como principal objetivo manter o relacionamento. Isso pode parecer algo bom, mas na verdade é algo realmente prejudicial para ambos da relação.

Não fazer nada

O primeiro comportamento passivo que acontece é fingir que nada está acontecendo.

É isso mesmo: fingir! Existe um problema: vocês discutiram muito no WhatsApp ou mal se falam a dias (mesmo morando na mesma casa) e … você prefere fingir que nada está acontecendo para ver se as coisas se ajeitam por si só.

Detesto te decepcionar, mas não é assim que as coisas vão mudar.

O único resultado que você consegue ter com essa atitude é que o problema se agrave e quando você vê… já foi tarde de mais.

E tem mais! Quando neste comportamento, é comum que as pessoas à sua volta comecem a ficar incomodadas com a sua falta de atitude. Resultado? Elas começam a se meter na sua vida.

Mas quando a pessoa está nesse comportamento é muito difícil, ao invés de começar a “mexer o doce” e fazer algo, elas ficam com raiva da pessoa que a alertou e…. continuam sem fazer nada!

Portanto, esse comportamento é aquele que existe um problema e nada é feito, como uma escolha para ver se as coisas se resolvem por si mesmas.

Superadaptação

É um dos comportamentos mais difíceis de identificar, pois acontece quando a pessoa faz a meta do outro e não cria a sua própria meta. Por exemplo, a mulher vive pedindo para ele parar de beber e diz que vai separar se ele continuar a beber. O que ele faz? Ele para de beber. Mas não porque ele quer, mas por ele ter medo que a relação acabe.

Parece ótimo isso, né? Mas não é não.

Primeiro: de que adianta estar com alguém que fala que vai mudar por você, mas não muda por entender que aquilo faz mal?

Segundo: uma mudança pelo outro nunca permanece por muito tempo. Logo ele voltará a ser como era.

Quando a pessoa está na superadaptação é o momento que ela está mais aberta ao diálogo e à transformação.  Por isso, ao invés de fazer exigências, seria interessante você ajudá-lo a ver as consequências do que faz para que ele possa decidir por ele mudar.

Agitação

Costuma acontecer entre a superadaptação e a violência. Nesse estágio a pessoa pode fazer coisas repetitivas, sem objetivo ou propósito. Apenas como uma forma de liberar a energia que está sentindo. Como começar a varrer a casa insistentemente.

A pessoa se sente desconfortável e confusa. Embora saiba que precisa fazer alguma coisa para que a relação não acabe, se sente incapaz de fazer algo.

Existe o risco da pessoa se tornar violenta. Por isso é aconselhável deixa-la liberar suas energia, em ambiente segura, sem que ela agrida a si e aos outros. Liberada a energia, é possível pensar com clareza.

Muito cuidado com sua segurança se isso acontece com seu companheiro. Procure se proteger e ficar em um ambiente seguro até que possam conversar.

Incapacitação ou violência

Ocorre após a agitação quando tem uma descarga de energia que pode resultar tanto na violência, quanto na incapacitação. Nesse estágio, nenhum pensamento é possível.

Apenas depois da descarga emocional que pode existir algum pensamento.

A violência consiste em uma agressão, geralmente física. A incapacitação consiste em algum do casal ficar com alguma limitação que impeça o outro de ir embora.

Mas e agora?

Qualquer um desses comportamentos reforçam um relacionamento tóxico.

Portanto temos que a transformação desse padrão de relacionamento deve vir acompanhada de um auxilio profissional qualificado, como um psicólogo, que poderá auxiliar em apoio para evitar que esse tipo de comportamento aconteça. E é esse resultado que vejo acontecer nos cursos online que ofereço: relacionamentos mais leves e mulheres mais fortalecidas.

Você deve saber que se você quer realmente uma vida mais saudável, você deve começar por modificar a forma com que se relaciona.

Nada é tão grande e difícil quanto imaginamos.

Se você se coloca ativa para solucionar os problemas da sua vida, as soluções acontecem.

Siga em frente no seu autoconhecimento.

Abraços

Renata Tannus

 

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